sexta-feira, 29 de julho de 2016

35 semanas - Ansiedade, Amor e Medo

Por aqui tá faltando disposição até pra escrever. Juro!

Tô mais pesada, sinto mais sono, mais falta de ar, mais fome e também estou numa sensibilidade exarcebada. Como se não fosse suficiente, os inchaços também começaram: pés, mãos e até mesmo o rosto.

Os primeiros a manifestar esse inchaço foram os pés: no começo eu percebia mais à noite ou se tivesse um dia agitado, que me fizesse andar muito. Agora não, eles estão naturalmente inchados. Durmo e acordo com eles assim. Às vezes dói, tipo na planta do pé. Não é uma dor que me faz chorar, mas que incomoda.

As mãos eu já percebi por conta dos anéis: acordei com os dedos marcados e tive muita dificuldade para tirar a aliança. Quando consegui, achei por bem não usar mais. Vai que eu não consigo mais tirar e fico de dedo roxo. Rs

As mãos inchadas me impedem de segurar as coisas com precisão. O movimento de abrir e fechar é mais lento. Mas nada que me incomode muito.

Quanto ao rosto, sei que está inchado pelas fotos. Não consigo mais gostar de nenhuma maquiagem porque acho que estou com a cara enorme e saio gorda nas fotos. Aff

Algumas pessoas também começaram a me dizer que estou "maior".

De fato, estou. Rá

Estive no médico ontem e marquei 67 na balança. Devo passar dos 70 até nascer. Ahahaha Isso me dá um aumento considerável de 14 kg. ( se realmente passar dos 70)

Mas tudo bem, a gente trabalha essa perda depois.

Não estou muito preocupada com isso porque sei que tenho grandes chances de emagrecer sem esforço, já que vou ter uma alimentação balanceada. E até mesmo porque na família não existe caso de " tendência para engordar". Todas que tiveram bebês voltaram aos seus corpinhos belos. Ahahah E até mesmo porque a própria amamentação acaba por eliminar parte desse excesso.

Para além disso, minha azia aumentou bastante! Sinto com muito mais frequência. E também tenho fome a cada 30 min. Ahahaha Mas procuro respeitar o intervalo de duas horas pra me alimentar.

Tenho procurado tomar mais água porque isso ajuda a diminuir o inchaço.

Gente, e é dor que não acaba mais! Dor nas costas. Muito. Demais.

Não tem hora pra ela não. Dói de dia dia, dói a noite. Mas incomoda mais na hora de dormir.

Outro dia eu tava super agoniada e mandei mensagem pro médico. Ele me prescreveu Paracetamol de 750 mg de 06 em 06h.

Eu tomei isso durante uns 4 dias direto. E aliviou. Porque passar não passa não.

Com 8 meses a barriga está pesada, o corpo pede descansar.

Tem horas que ando e sinto uma força me puxando pra frente. Já vou andando curvada mesmo ou de perna aberta. Como dizem minhas amigas, remando. ( perna aberta e braços imitando um remo) kkkkkkkkk

Dormir se tornou um missão para agentes especiais. Hahahah

Rolo de um lado pro outro, ajeito travesseiro, edredom, nada. Tem horas que quero chorar. Escuto música, tento relaxar. Levanto pra fazer xixi. Volto, sento, tento deitar.

Levantar da cama agora só com ajuda ou rolando. De outro jeito não dá não. Nós ficamos pesadas! Acreditem. Quem não passou por isso, ainda vai passar.

Quando eu sento tenho a impressão que estou "esmagando" Maysa. Eu sinto que ela se incomoda. É como se eu a comprimisse. Aí levanto. E dói as pernas, os pés e quero deitar. E começa a novela de achar um posição.

" Dorme na rede que ajuda". Ajuda nada. Eu fico com falta de ar.

Mas isso sou eu. Tem mamães que dormem de rede na reta final, mas pra mim não dá. Eu me sinto sufocada. Além do que pra levantar tenho que chamar alguém.

Tá pensando que é só flores carregar um barrigão?

Agora eu também choro por tudo. Tu-do!

Me emociono ouvindo música, vendo as roupinhas da neném, pensando nela, no dia do parto, no rostinho. E eu choro, choro mesmo de molhar o rosto.

Mas é um choro feliz. É um choro cheio de amor e ansiedade. Um choro de gratidão.

No mais, apenas insônia. Li que isso é bem normal no último trimestre, em virtude das alterações hormonais, que no início tem um efeito sedativo e por fim já tornam-se estimulante.

Demoro a pegar no sono e acordo na madrugada. Fico esperando clarear o dia pra descer e comer alguma coisa. E, quando isso acontece, dou graças a Deus por mais uma noite de "sono" sem intercorrências (já que a partir de agora as contrações podem vir a qualquer hora).

Segundo meu último ultrassom, a previsão de chegada da Maysa é dia 29 de agosto, o que nos leva a marcar a cirurgia entre os dias 22 e 23 de agosto. Mas isso só ficará definido na minha última consulta, prevista pro dia 16. Antes disso, ainda vou ao médico no dia 09, levar mais um exame de toxoplasmose é mais uma ultra (que eu optei por fazer, não há mais necessidade nessa fase, já sabemos que ela está na posição cefálica - de cabeça para baixo, no ponto de nascer).

Mas eu quero fazer mais uma. Quero ver se está tudo certinho e o que ela tem aprontado aqui dentro, enquanto nós aguardamos a sua chegada. (Falar nisso sempre me emociona).

Falando em chegada, o quarto ficou pronto! Mas o aperreio pra chegar nisso foi grande.

Falta mesmo só colocar o kit do berço (fronha, lençol) e levar a poltrona de amamentação que estão no meu quarto pra lá.

Por enquanto, o colchão está ensacado, por não pegar poeira, mas está tudo lavadinho. E a poltrona pode ser levada pro quarto dela até no dia que eu for pra maternidade, já que hoje ela ainda é bem útil no meu quarto (quando to sem sono corro pra lá e fico me embalando com um fone de ouvido).

Então, acho que é isso. Pretendo ainda fazer duas postagens antes do nascimento da Maysa, todas posteriores as minhas visitas ao médico.

Até lá, vou acumulando novidades.

Beijos e até a próxima!

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