segunda-feira, 30 de maio de 2016

O Chá Revelação e outras coisinhas mais



Passei um bom tempo ausente, né? Eu sei. Mas andei bastante ocupada com as coisas do chá e, em seguida, com o início do enxoval (se é que isso serve de justificativa).

Pra piorar (ou melhorar, quem sabe) eu havia escrito uma postagem há pouco mais de uma semana. Deixei salva no bloquinho de notas do celular por que não consegui postar de imediato. Aí que quando consegui uma maneira de fazer o post, cadê o texto?

Não sei como ele sumiu daqui. Talvez eu tenha escrito outra nota por cima. Não sei. Mas terei que escrever tudo de novo. Bom que já aproveito pra contar algumas novidades (tudo tem seu lado positivo).

Então, todo mundo deve saber que festa em casa é uma loucura! Em especial, quando se trata de muitos convidados, como era o nosso caso.

A gente imagina as coisas de um jeito e na hora que vai arrumar sai de outro. E é uma correria só. Graças a Deus pela família e amigos que tenho, se não fosse por eles eu não teria conseguido.

Já fui fazer o cabelo e as unhas em cima da hora, agoniada que estava recebendo salgados, bolo e outras coisas em casa.

Quando cheguei, era tia arrumando mesa, prima enchendo balões, amigas ajustando o que faltava. E, claro, minha mãe tentando me acalmar, porque ia dá 16h e u nem tinha ido tomar banho pra fazer a maquiagem.

Mas deu tudo certo. As pessoas foram chegando e meu marido, irmã e mãe recebendo enquanto eu não ficava pronta.

A festa transcorreu sem problemas.

Quer dizer, o barril de chopp inventou de não gelar. O povo queria beber e a cerveja quente. Mas isso era com Mayco. Então ele resolveu bem rapidinho, porque era i primeiro a querer está com um copo na mão.

Por falar em barril, optamos por essa modalidade de bebida porque não tínhamos espaço pra colocar várias grades de cerveja pra gelar, além de evitar aquela chatice de " pega uma cerveja pra mim".

Tudo foi pensado de maneira prática: cada um levanta e se servia.

Os salgados estavam expostos, a mesa com chocolate quente e sucos, refrigerante. Bastava levantar e se servir quantas vezes tivesse vontade.

A única coisa que deixamos uma em cada mesa (e, se acabasse íamos repondo) foram os frios. Isso porque eu pedi as mesas e não contei com eles. Então fiquei sem espaço para servi-los. Acontece. Ahahahaha

Por mais que pensemos em todos os detalhes, os imprevistos sempre irão acontecer. Faz parte.

Mas da próxima vez eu pago um bufete e só quero aparecer na hora da festa, linda e arrasando. Ahahaha

No mais, tudo bem.

Claro que a hora mais emocionante foi quando convidamos todo mundo pra fazer a revelação.

Nessa hora as pessoas se organizaram ao redor da mesa, se penduraram na escada e formaram os times rosa e azul. (Por falar nisso, todos vieram como descrito no convite: de rosa quem achava que era menina e de azul quem achava que era menino).

Entre flashs e gritaria, pedi a um dos meus tios que fizesse uma oração. Uma oração pela minha família, como agradecimento pelo presente que estávamos recebendo e por todos aqueles que compartilhavam daquele momento conosco.

E ele falou tão bonito que o meu coração já se encheu de alegria e os meus olhos de lágrimas. Meu marido apertava a minha cintura e eu o segurava com toda força que ainda tinha. Nós dois notoriamente ansiosos e emocionados.

E aí, em seguida, foi a hora de cortar o bolo. Aja coração!

Tem uma filmagem nossa que meu marido aparece com as mãos na cabeça, como quem tá esperando por um gol do time de coração ou o resultado de uma aprovação no vestibular.

Juntos, seguramos a espátula e fatiamos o bolo que revelaria o sexo do nosso bebê.

Assim que partimos, eu vivo recheio rosa. Eu disse: é uma menina! Não consegui cortar mais nada. Ele me ajudou a puxar e levantamos aquele pedaço que ali muito representava pra gente.

O time rosa vencera. Existe uma princesa a caminho.

Achei que Mayco fosse ficar frustado. Ele sempre falava num menino. Talvez pelo seu fanatismo por bola e, até mesmo, por já ser pai de uma menina.

Mas ele me surpreendeu. E da forma mais bonita possível.

Quando levantamos a fatia do bolo ele me olhou nos olhos e beijou cada pedaço do meu rosto, molhado de lágrimas: olhos, boca, testa. E ainda olhando nos meus olhos ele disse: você vai ser uma mãe excelente e eu sei que vai fazer da nossa filha uma princesa, arrumando toda, enchendo de lacinhos. Eu te amo!

Eu não consegui responder. Afundei meu rosto no seu colo e me detive a acolher aquelas palavras e guardá-las no fundo do meu coração.

Recebemos muitos abraços de parabéns e muitos desejos de saúde e vitalidade.

Nesse momento, as pessoas já começaram a se organizar pra ir embora.

Distribuí as lembrancinhas (fresquinhos de perfume) e disponibilizei bolos, doces e salgados pra quem quisesse levar.

Ficaram os que não tinham hora pra chegar em casa. Os da família. Os amigos.

Eu estava exausta, mas não me rendi. Queria aproveitar cada pedacinho, perto de todos que se fizeram presente.

No outro dia a festa continuou. E a bebedeira foi grande.

O churrasco rolou até às 02 da manhã. Eu estava esgotada. Mas feliz em ver a felicidade do meu marido. E feliz por ter a minha família aqui.

Ah, muita gente faltou. Algumas mandaram presentes, outras mandaram mensagens e algumas outras nada.

Nem todo mundo é igual. Não podemos exigir tudo de todo mundo.

As pessoas que virem fizeram valer.

No mais, o que tenho pra contar é que no auge das minhas 26 semanas e 3 dias, o que me coloca no 6 mês, eu tenho me sentido melhor que no primeiro trimestre.

Agora já consigo me arrumar. Tenho energia pra dançar e convidar meu marido pra sair. Mas isso também é momento: se ele demora a responder eu fico logo com sono.

Por falar em sono, aquele sono do primeiro trimestre voltou com força total. Comentei com o médico e ele disse: durma. Aproveite. Kkkkkkkkkk

Os enjôos deram uma trégua. Mas se eu me irritar ou ficar nervosa, o vômito vem sem nem mandar aviso prévio.

Também tenho sentido bastante azia, daquelas de imaginar que a gente vai cuspir fogo - arde a garganta, o estômago, tudo. E aí, conforme prescrição médica, uso Mylanta Plus entre as refeições. E também evito massas e não como exageradamente - tomo café, lancho. Almoço, lancho. Janto, lancho. Se demorar a dormir, lancho de novo.

As dores nas costas também começaram a se manifestar. Ontem mesmo eu chorei incomodada. Não conseguia nem me virar.

Hoje ainda dói, mas tenho tentado repousar o máximo possível, evitando subir e descer escada (aqui é quase impossível, meu quarto é em cima e todo resto lá pra baixo) e ficar na mesma posição por muito tempo.

Vou iniciar as caminhadas de 20 min 3 vezes por semana. E a hidroginástica, que faz tempo que falo e nunca faço a matrícula. Isso vai me ajudar com as dores.

Pra finalizar, estou resfriada. E tomei a vacina de gripe e, abril, na rede particular, antes mesmo da campanha começar.

No sábado eu não aguentei de dor e o médico pediu pra eu ir lá. Ele

domingo, 1 de maio de 2016

Cada fase uma novidade

E é exatamente assim, como tudo na vida - cada momento tem seu toque especial, aquilo que vivemos com alegria, mas também aqueles momentos mais complicados, que a gente supera com algum grau de dificuldade.

Com a gravidez não é diferente: sem dúvida, vivemos um momento mágico - é o milagre da vida acontecendo dentro de nós. 

Nunca, jamais, alguém poderá descrever isso tão bem quanto nós, que recebemos essa dádiva.

Em geral, uma gestação dura em torno de 9 meses, o equivalante a 40 semanas. Algumas podem durar um pouco menos, em virtude de problemas de saúde ou mesmo pela pressa do bebê. Ahahah

Os médicos contabilizam a gestação em semanas, e assim nós aprendemos a conferir nosso tempo de gravidez e prever a data do parto.

Em nós, seres humanos, a gravidez é dividida em 3 trimestres.

Sendo o 1 aquele mais difícil, em que o corpo ainda está se acostumando ao seu novo estado. E também o mais sensível, o qual podemos sofrer um aborto natural a qualquer momento.

Como eu já disse em outras postagens, meu 1 primeiro trimestre foi bastante puxado - enxaqueca, enjôos, vômito, perda de peso, mal estar, falta de apetite e etc. 

A barriga era quase que imperceptível. Apenas eu sabia que aquela forma mais arredonda representava um outro coração pulsando dentro de mim. 

Agora, no quinto mês, entrando para 22 semana, estou na fase que chamam de "lua de mel".

Dizem que na metade da gestação nosso corpo já está mais acostumado a essa condição provisória e que, portanto, é um período mais prazeroso, já que podemos curtir a barriga e os prazeres de está grávida (porque eles também existem).

O meu bebê, que começou a mexer cedo, agora passa mais tempo acordado - seus movimentos são mais frequentes, intensos e também perceptíveis.

Antes, apenas eu sentia. Mesmo que alguém pusesse as mãos no exato momento do chute ou daquela espreguiçada (a gente não sabe o que eles estão aprontando lá dentro) era frequente ouvir: não senti nada. =(

Tudo bem, eu sentia, e isso era suficiente.

Mas agora é diferente: minha barriga se desdobra em pequenas ondas. E qualquer um pode ver meu pequenino pra um lado e pro outro.

Ele acorda junto comigo e vai dormir junto comigo - é como receber bom dia e boa noite por meio desses movimentos carinhosos, que me dizem que está tudo bem aqui dentro.

Às vezes sou pega de surpresa. Na maior parte do tempo ele se movimenta quando estou bem relaxada, mas outras eu nem tô esperando e vem aquela pontada.

É uma sensação gostosa e engraçada ao mesmo tempo. Não tenho como descrever.

Quando o sinto aqui dentro começo a conversar. Já sei que me escuta. Explico quando estamos tomando banho, quando vamos dormir e quando o papai está perto (mas isso eu não preciso dizer, parece que ele sabe quando o papai chega - vai pra um lado e pro outro, chegando a mexer exatamente onde meu marido coloca a mão). Isso é mais que incrível, é divino!

Outro dia meu pai mexeu, mexeu na minha barriga. Disse que era o vovô e nada. Quieto estava, quieto ficou. Ele  disse: é, tu sabe que não sou teu pai. Ahahahaha

Devo dizer que a barriga está mais protuberante, já se sabe que não ando mais só.

Algumas roupas denotam mais a presença do bebê que outras, mas eu não tenho preferência - visto o que me deixa confortável (e, atualmente, o que me protege de mosquitos).

Os enjôos melhoraram, mas não sumiram por completo. Vez por outra ainda corro pro banheiro. Mas,  numa escala de 0 a 10, eu diria que cheguei ao nível 8.

Tenho sentido bastante azia, dizem que é normal a partir desse período (isso significa que podemos sentir até o final da gestação).

Sinto queimar minha garganta e barriga. Não dói, mas incomoda.
Algumas amigas me indicaram leite - ou ele diluído em um copo de água ou até mesmo uma colher de chá de leite em pó (puro mesmo).

Eu tomei quentinho e realmente aliviou. 

Também disseram que Mylanta Plus é bom. Ainda não experimentei, mas não deixo passar de hoje na minha caixinha de remédios. Melhor prevenir.

Outra coisa que percebi é que agora sinto fome com mais frequência. Parece que o bebê grita: me dá comida, me dá comida! ahahaha

Tento, ao máximo, respeitar o limite de me alimentar a cada duas horas, mas nem sempre é possível. Mas o pouquinho de tempo a mais que passo sem comer já me deixa mal.

No sábado, por exemplo, eu almocei tarde. E entertida que estava, não lanchei. Jantei pouco também. (Não façam isso, alimentem-se a cada 3 horas, no máximo).

E aí, no dia seguinte, tomei café assim que acordei (umas 9h) e saí pra resolver umas coisas do chá: não deu outra, passei muito mal.

Não havia me alimentado bem no sábado e acordei tarde no domingo. Não lanchei, porque estava na rua, e minha pressão deve ter caído. 
Achei que fosse desmaiar, minhas mãos estavam geladas e eu fiquei nervosa, o que piorou meu estado.

Pedi pra ir pra casa urgente. Cancelamos os planos de almoçar fora e quando cheguei fui correndo pro chuveiro: lavei o cabelo, deixei a água massagear minhas costas e fui almoçar. Melhorei.

Ficar sem comer por muito tempo NUNCA MAIS!

Em geral, durmo com uma barrinha de cereal do lado ou com biscoitos água e sal. Como levanto várias vezes pra ir ao banheiro, acabo acordando cedo, mas como quero descansar por mais tempo, como uma barrinha dessas pra enganar a fome até levantar ou alguns biscoitinhos, e aí volto a dormir.

Meu humor também está bastante instável - tem hora que tô super disposta, me arrumo, uso maquiagem, quero passear, coloco as músicas que gosto de ouvir e até danço sozinha ( a barriga não impede não).
Mas tem hora que tô com vontade de chorar, triste, nervosa e profundamente irritada, em especial
com o marido (ele nem sabe disso).

Eu me irrito e me "desirrito" sozinha. Ahahahaha

Fora isso, esteticamente falando, não tive alterações, além da barriga.
Só o meu cabelo que está bem pesado. Parece que ta sujo o tempo todo, mesmo lavando. Isso tem me incomodado. 
Eu o deixo preso direto. Só solto quando lavo. 
Andei cortando pra ver se aliviava o calor, mas não resolveu muito não - São Luís tá pegando fogo.

No mais, o que ainda posso compartilhar agora é que levantar e sentar tornou-se uma atividade lenta, daquelas que irritam se preciso fazer com frequência. Chega a ser desconfortável, até.

Acho que é porque o neném já está maior e sem dúvida, se incomoda com esse movimento também.

Já não consigo ficar sentada ereta por muito tempo, preciso flexionar as costas, como se fosse deitar. Isso alivia o peso da barriga na parte inferior.

Falando em parte inferior, você precisa saber o que é está de bexiga cheia e o neném mexer. Ô sufoco! Ahahahah

Bom, essas são as minhas novidades desses últimos dias.

Depois volto pra contar sobre o chá (que foi adiado pro dia 14/05) e outras coisinha mais.

Beijos e até a próxima!